Intendente Magalhães
Siri de Ramos questiona legalidade da LIESB e frisa não ter recebido subvenção de 2019
A Siri de Ramos divulgou nesta quarta-feira, 22 de janeiro, uma nota oficial questionando a legalidade da LIESB para representar as escolas da Intendente Magalhães. A agremiação destacou que não recebeu a subvenção oficial relativa ao Carnaval de 2019 e que, por isso, a entidade não estaria com a prestação de contas em dia.
NOTA OFICIAL
Na qualidade de Presidente Administrativa do GRES SIRI DE RAMOS, sirvo-me da presente para TORNAR PÚBLICO os seguintes fatos que são desconhecidos do público em geral, uma vez que tentamos, por diversas vezes, resolver pelas vias administrativas, para evitar que nosso Carnaval fique ainda mais desmoralizado. Causa-nos estranheza o fato de a RIOTUR reconhecer a LIESB como entidade apta a gerir, ainda que em conjunto com a LIVRES, como a mesma já determinara em documento recente, os desfiles da Passarela Popular da Intendente Magalhães, anda que não seja firmado contrato administrativo para que essa entidade receba verba pública, visto que, pela Carta 066/2019, esta empresa tenha dito que repassará os recursos de apoio e incentivo cultural diretamente às Escolas de Samba. Tal estranheza se dá porque, até segunda ordem, tal Liga – LIESB – não se encontra regular com a Prestação de Contas do Carnaval/2019, uma vez que foi a única Liga que, no último Carnaval, firmou contrato para recebimento de tais valores, representando as Escolas dos Grupos B, C e D. Prova disso é que, até a presente data, NOSSA AGREMIAÇÃO NÃO RECEBEU NENHUM VALOR REFERENTE AO REPASSE DA VERBA PÚBLICA PARA O CARNAVAL/2019. O raciocínio é simples: Se nossa agremiação NÃO recebeu nenhum recurso (“subvenção”), por parte da Liga a qual estava filiada (LIESB) para o carnaval passado, não há assinatura do Presidente (e nem eu, nem o Presidente anterior assinamos). E, se não existe assinatura de nenhum Presidente da agremiação (representante legal), quem recebeu essa subvenção? Com quem está esse dinheiro? Que notas fiscais foram usadas, uma vez que nada nos foi pedido? Se houver prestação de contas por parte da LIESB, seriam essas notas legítimas, verdadeiras? E o documento? Foi recebido pela RIOTUR sem assinatura ou com uma assinatura falsa? Essas são as perguntas que exigem uma resposta imediata, sob pena de ser a LIESB desqualificada de qualquer requisito legal ou moral para contratar com a Administração Pública, para gerir, com a concordância do Poder Público ou mesmo para compartilhar a gestão do desfile com outra entidade, seja a LIVRES ou a própria RIOTUR.
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