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Vila Isabel e Unidos de Padre Miguel fabricarão capotes descartáveis para a Prefeitura

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A Prefeitura do Rio de Janeiro acertou uma parceria com as costureiras da Unidos de Padre Miguel e da Unidos de Vila Isabel para a confecção de capotes descartáveis a profissionais de saúde da rede municipal. A RioSaúde, empresa pública municipal, coordena a ação, considerada um apoio essencial ao combate ao coronavírus.

Só no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência para tratamento da Covid-19, chegam a ser utilizados por dia 2 mil desses capotes, parte dos equipamentos de proteção individual  (EPI). Por ser um material descartável, é necessária a reposição constante dos estoques.

A RioSaúde fornecerá a matéria-prima, além de máscaras e álcool em gel, para que as costureiras façam a proteção e higienização das mãos antes de manusear o tecido.

O presidente da RioSaúde, Marcelo Roseira, espera ampliar o leque de ateliês de escolas de samba nesse apoio. “Essa é uma demonstração de capacidade criativa da empresa na gestão da saúde. Diante da dificuldade de conseguir a quantidade necessária de capotes no mercado, nos reinventamos em busca de soluções e encontramos acolhida já em duas escolas de samba, a quem muito agradecemos por entrar conosco nessa empreitada.”

UPM

A Unidos de Padre Miguel recebeu neste sábado, 4 de abril, 18 rolos do tecido específico, descrito nas normas técnicas (TNT de gramatura 30), num total de cerca de 2 mil metros. Segundo o presidente da escola de samba, Lenilson Leal, como as costureiras são da própria comunidade, elas já começam a produção neste domingo, 5 de abril, e, já na segunda-feira, 6 de abril, a RioSaúde receberá a primeira remessa de capotes para distribuição em suas unidades.

Lenilson explicou o desejo da escola em colaborar no combate ao Covid-19. “Estamos colocando nosso principal ateliê à disposição, com seis a sete costureiras trabalhando. Elas já viram que o modelo é simples de fazer, então vamos conseguir costurar uma boa quantidade. Temos máquina industrial, poderemos cortar até 100 moldes por vez.”

A ideia de usar a mão de obra das costureiras do samba surgiu da dificuldade de comprar o material no mercado neste momento. Diretora executiva assistencial da RioSaúde, Eneida Reis assumiu a missão de procurar as escolas. Contou com a ajuda, nesse primeiro contato, do coordenador médico da UPA João XXIII, Fabiano Simplício, integrante da Unidos de Padre Miguel.

Vila Isabel

Eneida Reis afirmou que a Vila Isabel também irá colaborar. “Segunda-feira receberemos mais tecido de uma empresa, que está fazendo uma doação, e vamos levar para o barracão da Unidos de Vila Isabel, nossa outra parceira.”

Para o presidente da Vila Isabel, Fernando Fernandes, “para quem costura para o Carnaval, fazer os capotes será moleza”. Ele colocará seis costureiras encarregadas da missão. “A escola sempre ajuda os cariocas com várias ações sociais e não ia deixar de abraçar essa causa.”

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