Grupo Especial
Conheça a logo do enredo da São Clemente
A São Clemente divulgou nesta quinta-feira, 5 de agosto, a logo do enredo Minha vida é uma peça, que apresentará no Carnaval 2022 em homenagem ao ator e humorista Paulo Gustavo. A imagem foi idealizada por Milton Cunha com o designer gráfico Alex Maia e a consultoria da família do artista.
No Carnaval 2022, a São Clemente será a quarta agremiação a se apresentar do domingo na Sapucaí. A amarelo e preto disputará o Grupo Especial. O enredo Minha vida é uma peça será desenvolvido pelo carnavalesco Tiago Martins.
Sinopse
Minha vida é uma peça!
I – O CÉU DE PG
Esta Peça Enredo-carnavalesco
foi escrita por uma legião de fãs.
Do tamanho do Brasil.
Demorou 42 anos
pra chegar a este palco/passarela –
portanto, nada de chororô,
aproveitem este “rir é resistir”.
E ao terceiro sinal,
no caso uma sirene,
quando a cortina
(que é um portão) abre,
e os holofotes acendem
para o Prólogo da Peça,
tem confete, serpentina,
fantasia preta-amarela,
num delírio total:
Nossa Estrela chega no céu, em festa.
Anjinhos não tocam harpas
pois estão se mijando de rir.
Todos os Comediantes
que lá estavam,
vieram receber o novo
Astro Eternizado
no Paraíso da Comédia Nacional.
Muitos já conheciam
esta montagem-espetáculo-desfile,
mas fizeram questão de voltar mais uma vez,
porque o ator merece!
O céu de Paulo
é um paraíso do bem,
da fraternidade,
da bondade e da…. Esculhambação.
Sim,
ele pega nos peitos de Derci,
imita Golias,
rodopia com Otelo
e aos aplausos de Costinha
PG exclama feliz:
“isso aqui parece
quando desfilei na São Clemente!”
II – HERMINIA AMARAL
E então ele, hiperativo mágico,
descobre que está de novo
na agremiação da Zona sul,
uma segunda vez, encantada,
em desfile atravessando a Sapucaí.
E os bobes de
dona Herminia
retornam a sua cabeça,
ele amarra o lenço estampado,
e num piscar dos olhos fascinados e maquiados,
ela, a genitora que divertiu a família brasileira,
dá as mãos a Carlos Alberto,
e “desce na poeira da poesia”
para encontrar seus filhos na Cena Seguinte,
em cima de carro alegórico.
Marcelina e Juliano empurram Soraya
para segundo plano
e reapresentam à Sapucaí.
aquela que é
a maior Mãe de todos os tempos,
Novamente ovacionada pelas arquibancadas.
Foram 15 anos,
centenas de representações
no teatro e na televisão,
três filmes que bateram todos os recordes
no cinema nacional,
um cantinho em tudo que é coração verde-amarelo;
mas agora só interessa cantar e sambar
por Ela,
por Ele,
por nós,
sobreviventes do hiato inconcebível,
que em epifania se revela catarse,
para entroniza-lá
“Herminia Amaral, a dona da zorra toda!”
III – FLECHA DO CUPIDO
E como a arte imita a vida,
ele foi mais feliz ainda no próximo setor da procissão festiva :
Thales e as crianças vieram dizer
que só o amor constrói,
que família são laços de afeto
e que viva a liberdade da gente ser aquilo que cada um é.
O que já era bom ficou perfeito,
porque a simplicidade tem o poder
de amolecer até o mais duro dos corações.
A parada vai fluindo e inspirando
resistencia bem humorada;
ensinando que felicidade é que nem Bumbum:
cada um tem o seu.
Sem imposição,
sem ódio,
sem vergonha.
E com solidariedade:
não existe modelo único de humanidade.
Pluralidade faz parte…
IV- BONDEDAZAMIGAS
Nesta cena da peça,
amigos da vida “fora da curva”invadem a pista para declarar
que nunca houve alguém como ele:
único, generoso, inesquecível,
poderoso, companheiro, e…. terrível.
Por isso este bonde da amizade
forma a quarta alegoria,
“o lado esquerdo do peito”,
já que amigo é coisa pra se guardar, celebrar,
e desfilar juntos,
num rolezinho pela Marquês colorida.
V – “D” DE DIVA DÉA, DULCE, DIVERSIDADE
Mas quem era
a Estrela da Estrela?
Ó musa
encantadora e desbocada,
vem pra Avenida ver o teu guri desfilar:
abram alas para o D de Diva inspiradora, Déa.
É ela quem desce o pano e fecha o portão encerrando esta
Comédia-homenagem à beleza do existir:
a maternidade da emoção –
Déa, a mãe da Mãe,
a que nos embala com seu canto de fascinação.
Oferecendo fundamental apoio do modelo feminino
que molda um libertário espírito para
semear a Caridade
(lembrem que “D” pode ser também de Dulce dos pobres”)
e aceitar a Diversidade.
Déa,
a íntima de todos nós por empatia.
Déa
mamãe genial do gênio aclamado,
que pariu a dupla perfeita pois a irmã devotada,
fiel escudeira Ju,
personifica “unha e carne”, “corda e caçamba”.
Déa,
a da voz que canta junto com esta multidão,
que a peça da vida dele é pra inspirar a rir e resistir,
com o Brasil seguindo em frente, em busca de um mundo melhor.
Epitáfio do Gurufim Carnavalizado:
Valeu PG!
Nada será como antes,
mas nada também foi em vão.
Você marcou nossas vidas,
você vive em nós;
e em teu nome, maravilhoso,
desfila hoje
a Familia Clementina
e
os sambistas da superação,
pois dias melhores virão!
Autores: O Povo Brasileiro fã de Paulo Gustavo e a Família Clementiana
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