Faleceu nesta quinta-feira, 8 de junho, o compositor e presidente de Honra da Mangueira Hélio Rodrigues Neves, o Hélio Turco. Ele tinha 87 anos e a causa da morte não foi divulgada. O poeta é o maior vencedor dos concursos da escola, sendo autor de 16 sambas cantados pela agremiação na Avenida. Seis deles ajudaram a verde e rosa a se tornar campeã.

Nascido no Grajaú, Hélio Turco foi morar no morro da Mangueira aos dois anos. Seu primeiro samba-enredo, Brasil através dos tempos, de 1959, foi ovacionado, assim como o último, Se todos fossem iguais a você, de 1992, em homenagem a Tom Jobim, que lhe rendeu o Troféu Cidade do Rio de Janeiro de melhor samba. Uma de suas obras de maior sucesso, 100 anos de liberdade, realidade ou ilusão, de 1988, se tornou em abril deste ano o Hino Oficial do Dia Nacional da Consciência Negra no Estado do Rio de Janeiro, motivo de grande orgulho para a Mangueira.

Foto: Thiago Mattos / Divulgação.

Mangueira do Amanhã

Apesar de ser o autor de grandes sucessos, em recente entrevista para o jornalista Fernando Paulino, no Instagram da Mangueira, Hélio Turco declarou ter ficado muito feliz com seus 16 sambas vitoriosos, porém os que realmente lhe fizeram chorar foram as duas obras que escreveu para a Mangueira do Amanhã.

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