A cultura brasileira sangra: Incêndio destrói o Museu Nacional

A cultura brasileira está chorando sangue. Um incêndio na noite deste domingo, 2 de setembro, destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista. A instituição de 200 anos, homenageada no Carnaval deste ano pela Imperatriz Leopoldinense, possuía um acervo de mais de 20 milhões de itens. O prejuízo cultural do país é incalculável.

O Museu Nacional era a mais antiga instituição científica do Brasil. Vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi fundado em 6 de junho de 1818, por Dom João VI, e inicialmente instalado no Campo de Santana, como Museu Real. O palácio na Quinta da Boa Vista, que servira de residência à família real portuguesa e à família imperial brasileira, recebeu o acervo histórico em 1892. O edifício abrigou a primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891.

Carnaval

No último Carnaval, a Imperatriz Leopoldinense exaltou os 200 anos de história do Museu Nacional e sua contribuição para a cultura do país com o enredo Uma noite real no Museu Nacional, desenvolvido pelo carnavalesco Cahê Rodrigues. A escola de Ramos ficou com a oitava posição.

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