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Série Ouro

Santa Cruz lança enredo e samba para 2019

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Samir Trindade

Samir Trindade.

A Acadêmicos de Santa Cruz lançou na tarde deste sábado, 15 de setembro, durante a feijoada mensal da escola, o enredo Ruth de Souza – Senhora liberdade. Abre as asas sobre nós, do carnavalesco Cahê Rodrigue, e o samba para o Carnaval 2019. A verde e branco encomendou a obra, que homenageará a atriz, aos compositores Samir Trindade, Elson Ramires e Júnior Fionda. Roninho é o intérprete,

Cahê elevou o ânimo dos segmentos da Acadêmicos de Santa Cruz ao falar para os presentes. Ele afirmou que retornou para a escola para ser campeão e destacou que a verde e branco é uma das agremiações mais forte da Série A e que precisa acordar.

O evento contou com show dos segmentos da Acadêmicos de Santa Cruz e da Paraíso do Tuiuti, abertura de Jhon Jhom e participações especiais do intérprete Ito Melodia, da União da Ilha do Governador, de Andrea Carla e de João do Teclado.

Torcida organizada

Em breve, os amantes da escola lançarão a Apaixonados por Santa Cruz, primeira torcida da verde e branco. Os integrantes, inclusive, planejam um encontro com as organizadas de outras agremiações.

No Carnaval 2019, a Acadêmicos de Santa Cruz será a quarta agremiação a se apresentar na sexta-feira da folia, na Sapucaí, pela Série A.

Samba-enredo

Autores – Samir Trindade, Elson Ramirez e Júnior Fionda.

Dama, meu motivo de rara beleza
Acalanto a sua alteza
A estrela que brilha por nós
Oh, pérola negra!
Joia que emana a paz
Lapidada nas Minas Gerais
Seu destino: encantar corações
Canoas, um cortejo de saudade
A doce lembrança que ficou pra trás
No Rio, lindo mar de esperança
Refletindo a infância, acende os ideais

Talento é dom pra vencer
Preconceito não pôde calar
Foi preciso acreditar
Menina mostra a força da mulher

O negro pode ser o que quiser

Resplandeceu da humildade a sua glória
A emoção, pioneira no Municipal
E aprendeu, viveu a arte em sua história
Inspiração, no palco do meu carnaval

Divina musa, no esplendor se fez atriz
Um sorriso de uma raça não apaga a cicatriz

Voa, senhora mãe da liberdade
Em seu papel, a igualdade
De quem sentiu na pele a dor
Brilham Marias, Carolinas de Jesus
Você foi a resistência
E a resistência hoje é Santa Cruz

Ê Odara… ê, Odara… ê Odara… Ê,
Oh, Sinhá Moça
Ê, Odara… ê, o samba
A reverenciar Ruth de Souza

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