Por aí
Carnaval chora a morte de Sobrinho
O Carnaval chora o falecimento de um de seus grandes intérpretes. Fabio Crispiniano do Nascimento, ou simplesmente Sobrinho, que se notabilizou por sua passagem pela Unidos da Tijuca entre 1981 e 1984, morreu no sábado, 14 de julho, aos 67 anos, vítima de um infarto.
Carreira
Sobrinho foi levado para a Mangueira, no início dos anos 1970, pelo compositor Tolito, que o apresentou na escola dizendo que era seu sobrinho. Daí surgiu o apelido. Inicialmente, era cantor de quadra, mas logo se destacou cantando na Estação Primeira. Por muitos anos, cantou ao lado de Jamelão no carro de som da verde e rosa.
Ele também registra passagens por Unidos de Vila Isabel, Acadêmicos de Santa Cruz, Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Bangu e Tupi de Brás de Pina. Ainda cantou no Carnaval de Manaus, na Mocidade Aparecida. Para o Império Serrano, gravou o samba-enredo de 1976 no LP oficial. Sempre brincava dizendo que era “o puxador de samba mais bonito do Brasil”. Seu bordão é inesquecível: “Alô meu povão, vai meu ritmo!”
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