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Por aí

Descanse em paz, Beth Carvalho!

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O samba perdeu uma de sua mais respeitadas representantes nesta terça-feira, 30 de abril. Faleceu, no Rio de Janeiro, de infecção generalizada, a cantora Beth Carvalho. Ela faria 73 anos no domingo, 5 de maio, e estava internada desde o dia 8 de janeiro e tinha mais de 50 anos de carreira. Era carinhosamente chamada de Madrinha do Samba, por craques do gênero, como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Arlindo Cruz.

Beth Carvalho gravou sucessos como Andanças, Vou festejar, Camarão que dorme a onda leva, 1800 colinas, entre muitos outros hits, e eternizou músicas como As rosas não falam, de Cartola, e Folhas secas, de Nelson Cavaquinho. Coisinha do pai, outra canção lembrada na voz da cantora, foi tocada em Marte, depois de ser escolhida pela NASA para acordar um robô no Planeta Vermelho.

A carioca Elizabeth Santos Leal de Carvalho sofria de problemas de coluna há mais de 10 anos. Em 2018, já com muitas dificuldades, ela se apresentou deitada no show Beth Carvalho encontra Fundo de Quintal – 40 anos de pé no chão.

Carnaval

O Carnaval também reverenciou Beth Carvalho. A grande mangueirense foi uma das homenageadas pela verde e rosa no desfile de 2015, no enredo Agora chegou a vez vou cantar: Mulher de Mangueira, mulher brasileira em primeiro lugar! Ela também ganhou a honraria de ser o enredo da Unidos do Cabuçu, em 1984, da Alegria da Zona Sul em 2017, e da Acadêmicos de Tatuapé, em São Paulo, em 2013.

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