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Série Ouro

Fábio Ricardo: Escolhi a UPM pelo profissionalismo e pela estrutura

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Tão logo um desfile acaba, as atenções de um carnavalesco se voltam para o próximo. Para o Carnaval 2019, não foi assim para Fábio Ricardo. Ele deixou o Império Serrano e ficou um ano longe da festa. Agora retorna à festa para desenvolver o enredo da Unidos de Padre Miguel: Quem somos nós, Tarsila?, sobre a artista plástica Tarsila do Amaral, ícone do movimento modernista brasileiro.

Fábio Ricardo já esbanjou seu talento em escolas como Acadêmicos do Grande Rio, São Clemente e Acadêmicos da Rocinha, além do Império Serrano. Ele contou à REVISTA CARNAVAL que recebeu convites para trabalhar em agremiações do Rio e de São Paulo, mas a UPM chamou a atenção pelo profissionalismo com que conduz os projetos e a estrutura de seus Carnavais.

O carnavalesco explica que, assim como muitos colegas, escolhe seus enredos com base em um banco que elabora com muitos temas. A cada ano, Fábio Ricardo acrescenta novas ideias, até estas crescerem e virarem o que vemos na Avenida.

O início

O Carnaval chegou muito cedo ao trabalho de Fábio Ricardo. Ele explica que a folia abriu as portas para que sua arte fosse amplificada de forma positiva na vida das pessoas. Bem do jeitinho que ele queria.

O retorno à Série Fábio Ricardo classifica com um recomeço. Depois de ficar um ano parado, desenvolvendo projetos de arte, um deles o Green Nation na Bienal de São Paulo, o artista volta para o Carnaval pensando em fazer o seu melhor.

Para o carnavalesco da UPM, a diferença entre um desfile pra Série A para um desfile do Grupo Especial está, basicamente, na infraestrutura. Na elite, é mais complexa. Entretanto, o processo de produção, criação e de equipes é o mesmo nas duas divisões.

Mestres

Sobre o fato de já ter trabalhado com mestres como Joãozinho Trinta e Max Lopes, Fábio Ricardo declarou que foi como ir a uma escola. Ambos semearam características e qualidades em no carnavalesco da UPM que ele garante que levará para a vida toda.

Quando questionado sobre o melhor Carnaval que já fez, Fábio Ricardo responde que foram muitos e que cada desfile traz uma particularidade: Ykambiabas (Acadêmicos da Rocinha, 2010) foi um Carnaval que foi super apertado de grana, mas que foi lindo na Avenida. Maricá (Acadêmicos do Grande Rio, 2014) foi o início de uma era diferente, um tema muito questionado no pré-Carnaval que rendeu um desfile belíssimo e um enredo muito bem desenvolvido”.

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