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Intendente Magalhães

Império da Uva exaltará Japeri no Carnaval 2024

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A Império da Uva homenageará sua cidade-sede no Carnaval 2024. A agremiação apresentará o enredo Dos trilhos do passado, ao novo tempo, Japeri!, assinado por William Ferreira e pelo carnavalesco Clébio de Freitas.

Enredo Império da Uva

História

Os Bandeirantes aventuraram-se por essas terras, abrindo caminhos, pro ouro de Minas Gerais, o filho do “Caçador de Esmeraldas”, guarda mor de todas as minas, estabeleceu assim a base da família Paes Leme, a partir do Caminho do Tinguá. Foi criada a Freguesia de Sacra família de Tinguá, mais tarde, construída a Capela Nossa Senhora de Belém e Menino Deus, na fazenda Guandu. Dois engenhos de açúcar fabricavam aguardente, cultivava o arroz, café, mandioca e legumes. Tropeiros faziam o transporte de mercadorias e os produtos eram escoados pelo porto Santo Antônio do Mato, até a capital, Rio de janeiro.

A Ferrovia chegou, construída por inglês, trouxe alvoroço ao povoado de Belém, entre os tantos trabalhadores, milhares de chineses, enfrentaram a febre amarela durante as obras da ferrovia; A conclusão do trecho da ferrovia ficou a cargos dos EUA e fora concluída pelo engenheiro Paulo de Frontin. A ferrovia tornou a pacata localidade rural, num dos maiores entrepostos ferroviários do Brasil, sendo um ponto de importante conexão entre a cidade do Rio de Janeiro e seu porto, com os grandes centros produtivos do país; além de contribuir para a formação dos subúrbios, com a construção de moradias às margens da ferrovia.

Surgiu à primeira escola, depois a Companhia Manufatureira de Seda e Rami, indústria têxtil, ao ser dissolvida, suas terras, deram origem ao povoado de Caramujo, que junto a Belém, foram ocupados por lavouras de laranja. Belém pertenceu a Vassouras, depois a Paracambi, a água potável chegou, houve também a inauguração do posto de saúde, para combater a malária, um belíssimo restaurante, diversos armazéns, e enfim, passou a pertencer à Nova Iguaçu.

Belém virou Japeri! Inspirando-se na planta de nome Junco, que flutuava no pântano, origem indígena Tupi- Guarani… Trocando trilhos por asfalto, surge a Rodovia Presidente Dutra, com ela, a vinda da população nordestina, para trabalhar nas obras de construção; em seguida, foi a vez da colônia japonesa, instalar-se na Pedra Lisa, dando destaque a produção agrícola, de frutas como a goiaba, laranja, a banana e a criação de peixes ornamentais.

Os bailes de carnaval animavam os foliões e eram destaques nos clubes, Japeri, o Dragagem e o Clube dos 40; a escola de samba União de Japeri e os blocos tradicionais. Conjuntos musicais também surgiram entre as décadas de quarenta e setenta, como o Cruzeiro do Sul e Os Uirapurus. O Cine Recreio em Japeri e o Cine Imperador, em Engenheiro Pedreira, eram os cinemas da redondeza… A filmagem do filme, “O Assalto ao Trem Pagador”, ocorrido entre a estação auxiliar de Japeri e Miguel Pereira. Nos campos havia bola! Vários times de futebol, como dois exemplos o Dragagem e o Engenheiro Pedreira, animavam as torcidas nas competições da baixada e o primeiro campo de golfe público do país, abandonado atualmente pela Federação de Golfe do Estado, reduzido recentemente para a construção do Arco Metropolitano.

A construção do terminal de oleoduto da Petrobrás, no início dos anos setenta, convertido em gasoduto, nos anos oitenta, deixa a certeza da importância daquele antigo povoado, surgido de uma influente relação com a coroa, de um Barão, elevado a Marquês, a fazenda virou povoado, o povoado virou distrito, chegava à hora do distrito tornar-se uma cidade! A política já não era com a corte, nem feita pelos Paes Leme, mas vários nomes de Japeri e Engenheiro Pedreira tornaram-se influentes na Câmara de Nova Iguaçu e inclusive viu um de seus cidadãos, ser eleito prefeito da cidade iguaçuana. Japeri enfim, emancipou-se de Nova Iguaçu e adotou Engenheiro Pedreira como um de seus bairros, mais importantes, com bancos e comércios, linhas de ônibus e a estação de trem. Saudades do Trem de Prata, lembranças do, “33”, do selo de homenagem dos Correios; lembrar a mistura de gente que fez do lugar seu habitar, com suas culturas. Pela

cidade, encontram-se artesanato de cestos, balaios e esteira, vendidos nas próprias casas dos artesãos, além do Shopping do Artesão, onde se vende os produtos que fabricam vidros jateados, bolsas, mochilas de couro, sandálias, roupas, lingeries e bichinhos de pelúcia e outros.

Há belas vistas naturais, a Pedra Lisa, pro rapel, o Pico da Coragem, pra asa delta, as cachoeiras, seus vários rios… Como não falar do Guandu, que és a fonte de maior valor a vida, ao abastecer a cidade carioca com suas águas. E faz festas pra comemorar, com procissões e barraquinhas, para São Jorge, nosso Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade; Tem festas juninas e julinas por todos os bairros. Erguendo o Brasão de Armas, olhando os desenhos que mostram as lembranças de seu passado, relembra a escolha do seu hino e comemora por três dias, com shows e exposições da cultura da cidade, encerrando-se no terceiro dia, 30 de junho, data da emancipação da cidade.

“… Avante cidadão japeriense

Vai mostrar a nossa gente seu valor”.

Referência

Prefeitura Municipal de Japeri

Secretaria Municipal de Educação de Japeri

Wikipédia

Sinopse

Sou de Nova Iguaçu, Japeri, é logo ali!

Seguindo os trilhos do passado, lembramos as trilhas dos Bandeirantes, liderados pelo filho do “Caçador de Esmeraldas”, abriram caminhos para o ouro das Minas Gerais… Dos caminhos, as fazendas, das fazendas, o povoado, se há povo, há capela e depois, ergue-se a Igreja de Nossa Senhora de Belém e Menino Deus. Nos engenhos moíam cana, se havia cana, fabricou-se aguardente, cultivaram, café, arroz e legumes, os tropeiros, transportavam os valores e produtos de Belém, até o porto de Santo Antônio do Mato e de lá, tudo seguiriam nas embarcações, rumo à capital Rio de Janeiro.

E o Barão, virou Marquês e a ferrovia, então se fez! Assim como o tal, o local também progrediu, das plantações de laranja, ao alvoroço de gente chegando pra trabalhar, idas e vindas, escola inaugurada, posto de combate a malária, indústria têxtil, comércio, restaurante de luxo, água potável e a formação do subúrbio, beirando as estações. Belém foi de Vassouras, depois Paracambi, nós do Império da Uva, somos de Nova Iguaçu e Belém passou pra cá! Da planta igual junco, que flutuavam nos pântanos da região, inspirada na língua Tupi-Guarani, o nome mudou!

Virou Japeri!

Dos trilhos pro asfalto, a Dutra chegou! Seguimos viagem, no gosto do samba, nos tempos dos blocos tradicionais, da escola de samba, União de Japeri, dos bailes de carnavais nos clubes locais; Clube Japeri, Dragagem e o Clube dos 40; Nos bailes tradicionais, destacaram-se os grupos musicais, Cruzeiro do sul e Os Uirapurus; Nos anos 80, o Clube Comercial, atraia a juventude de toda baixada; havia os cinemas Cine Recreio e da ex Santo Antônio e Caramujo, atual Engenheiro Pedreira, o Cine Imperador… A filmagem do filme “O Assalto ao Trem Pagador”, ocorrido entre a estação auxiliar de Japeri e Miguel Pereira, fato real levado para as telas de cinema. Nos torneios de futebol da baixada, entre tantas equipes Dragagem e Engenheiro Pedreira, animavam as torcidas da região e o campo da Federação Estadual de Golfe, o primeiro campo de golfe público do país, o terminal de Oleoduto da Petrobrás, também nos vem à lembrança.

De Barão a Prefeito a notoriedade do cidadão local, marcou história, ao assumir a prefeitura de Nova Iguaçu e outros políticos destacaram-se… E Japeri emancipou-se enfim! E Engenheiro Pedreira, seu pólo central! Falar do Trem de Prata, do “33”, da homenagem dos Correios e da memória do povo local, quem abriu as trilhas, quem fez os trilhos e estradas, o que plantamos e ainda colhemos, bananas, goiabas e mandiocas ou aipim! Os daqui, os ingleses e americanos, os chineses e japoneses, os nordestinos brasileiros, todos os cidadãos japeriense. Parada de hoje, no Shopping do Artesão, a arte local em exposição! Na Pedra Lisa, o rapel, no Pico da Coragem, os voos de asa delta! As cachoeiras, os rios, o valor do Guandu, que abastece a cidade carioca, com o maior bem da vida, a água!

Chegamos à festa, tem procissão! Têm barraquinhas, exposições! Da nossa colheita

Para São Sebastião, para São Jorge, Nosso Senhor do Bonfim…

E para a Padroeira, Nossa Senhora da Conceição!

Festas juninas por todos os bairros.

Três dias de festas da Emancipação, até trinta de junho, pra celebração.

O Brasão de Armas, que guarda o passado,

Ergue-se na bandeira que tremula a esperança de um novo tempo!

E “Avante cidadão japeriense…”!

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