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Intendente Magalhães

Juro que vi é o enredo da Acadêmicos do Engenho da Rainha

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A Acadêmicos do Engenho da Rainha lançou no domingo, 18 de setembro, em festa na quadra, o enredo para o Carnaval 2023. Será Juro que vi, do carnavalesco Fábio Ricardo. A vermelho e branco pretende lembrar lendas da natureza brasileiro.

Introdução

Nosso enredo permeia o imaginário coletivo de lendas que encontramos na natureza brasileira. “Juro que vi” é ou que sempre ouvimos de pessoas que vivem próximas à locais onde essas lendas nasceram. Sempre há um “contador” que puxa o banco e conta muitas dessas histórias.

Essas histórias começam no cair da noite, no vento que surge do nada e nos sons que a coruja e os grilos orquestram, formando uma sonoplastia característica para esse ambiente. E nesse momento lembra-se da lenda da criação das estrelas.

Ao adentrar a mata, lembramos que a natureza é seio desse lendas como o curupira, o saci, o boto cor-de-rosa e do lobisomem. Ainda dentro da mata, esses “causos” envolvem a bela sereia, a mãe do ouro, uma revoada de gralhas azuis, a mula sem cabeça e a vitória régia.

Juro que vi lembra o cancioneiro popular, relembra a cultura brasileira e se inclina em lendas que também foram contadas por Câmara Cascudo, deveras importante para mantermos viva a memória cultural de um país tão rico em estórias populares.

Carnavalesco Fábio Ricardo

Sinopse

Juro que vi!

Juro que vi é o enredo da Acadêmicos do Engenho da Rainha

Puxa um banco pra perto, um dedo de prosa vou contar
Tem muito causo e mistério, coisa pra “danar”
Uns dizem que é superstição, criação e bestagem
Mas só que vive, sente e sabe os causos das cidades

Cai a noite derrepente, e mais estórias chegam com o vento
O “arrupio” da coruja com o “grilar” dos grilos
Olham pro céu e vejam as estrelas, que são olhos abertos à vigiar
Suas mães que um dia não quiseram mais encontrar

A Natureza nunca nega, seu chão sempre nos mostra algo
Eu não duvido, nem afirmo, nossa identidade, retratada na arte
Do moleque preto, do moço bonito, dos homens que viram bichos
O imaginário coletivo nunca fica no dito por não dito

Ouvi o canto da sereia, e ao fechar dos olhos
Senti o beijo carinhoso de uma mãe dourada
Um abraço apertado, e me assusto com uma revoada
São criaturas da floresta, que por muitas no rio são encantadas

Foi tanto causo, tanta estória, que o dia acordou, o sol vai clarear
Nossos personagens descansam na memória
E nos livros, para despertar em nossa imaginação
As cores vivas trazem um novo cenário, trazem emoção…

Tem gente que diz que não é verdade essas histórias,
mas quem me contou, disse:
Juro que vi !

Desfile

No Carnaval 2023, a Acadêmicos do Engenho da Rainha será a 16ª escola a desfilar na sexta-feira, 24 de fevereiro, na Passarela Popular da Intendente Magalhães, pela Série Bronze.

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