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Grupo Especial

Ouça o samba da Vila Isabel para 2020

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A Unidos de Vila Isabel divulgou na noite desta terça-feira, 1º de outubro, pelo Facebook, o samba-enredo para o Carnaval 2020. A obra é assinada por Cláudio Russo, Chico Alves e Júlio Alves e venceu a disputa da escola. A escolha da azul e branco aconteceu pelo áudio enviado pelas parcerias à agremiação.

No sábado, 5 de outubro, a partir de 21h, a Vila Isabel fará a apresentação oficial do samba-enredo em festa na quadra. A escola realizará também, durante o evento, o lançamento dos protótipos das fantasias. O ingresso é gratuito e deve ser retirado na secretaria. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 2578-0077.

Enredo

No Carnaval 2020, a Unidos de Vila Isabel será a segunda escola a se apresentar na Sapucaí na segunda-feira, pelo Grupo Especial. A azul e branco apresentará o enredo Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil, desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira.

Samba-enredo

Autores – Cláudio Russo, Chico Alves e Julio Alves.

Sou eu! Índio filho da mata

Dono do ouro e da prata

Que a terra mãe produziu

Sou eu!

Mais um Silva pau de arara

Sou barro marajoara

Me chamo Brasil

Aquele que desperta a Cunhatã

Para ouvir Jaçanã

Sussurrar ao destino

 

O curumim

O piá e o mano

Que o vento minuano

Também chama de menino

 

Do Tapajós

Desemboquei no velho Chico

Da negra Xica

Solo rico das Gerais

E desaguei em fevereiro

No meu Rio de Janeiro

Terra de mil carnavais

 

Ô viola!

A sina de Preto Velho

É luta de quilombola

É pranto, é caridade

Ô fandango!

Candango não perde a fé

Carrega filho e mulher

Pra erguer nova cidade

 

Quando a cacimba esvazia

Seca a água da moringa

Sertanejo em Romaria

É mais forte que mandinga

Brasil avistou

A flor do cerrado

O cacique chamando

Os pajés inspirados

Apontou pro futuro

E mandou construir

Brasília do plano piloto

Terra prometida

Que Nossa Senhora de Aparecida

Estenda o seu manto

Pro povo seguir

 

Sou da Vila não tem jeito

Fazer samba é meu papel

Sem demanda nem quizila

Sou da Vila Isabel

Hoje o céu lá de Brasília

Traz ao chão sua beleza

Gigante pela própria natureza

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