Prefeitura corta subvenção do Grupo Especial pela metade

A publicação no Diário Oficial da autorização da Prefeitura para o repasse de R$ 500 mil para cada escola de samba do Grupo Especial ligou o sinal de alerta entre os dirigentes das agremiações. Eles receberam a informação de que a quantia será a única vindas dos cofres municipais. Desta forma a LIESA convocou uma plenária para segunda-feira, 10 de dezembro, para discutir o assunto.

A Riotur frisou, em nota, que a previsão era de um aporte de R$ 1 milhão para cada escola de samba, sendo 50% vindos da Prefeitura e o restante do patrocínio da Uber. A empresa, porém, decidiu deixar a folia. Para o Carnaval 2018, cada agremiação do Grupo Especial recebeu R$ 1 milhão do município.

Nota da Riotur

“As conversas realizadas entre a prefeitura e os representantes das escolas do grupo especial previam um aporte de R$ 1 milhão para cada agremiação. Os recursos que viabilizariam a subvenção seriam divididos entre a municipalidade (R$ 500 mil) e o patrocínio da Uber captado pela Riotur (R$ 500 mil).

Ao longo dos últimos sete meses, ocorreram reuniões com a Uber, que firmou um contrato com a Riotur que, como noticiado na semana passada, foi rescindido por ordem do setor de compliance da matriz americana em virtude da operação Furna da Onça, que acarretou a prisão de Chiquinho da Mangueira, deputado estadual e presidente de uma das agremiações do Grupo Especial.

Cabe ressaltar que a prefeitura realiza a cessão do Sambódromo, bem como de serviços de iluminação, ordenamento público e limpeza, entre outros, para a realização dos desfiles, com todos os custos cobertos pelo município.

A Riotur ainda segue dialogando com diversas empresas, tendo realizado hoje uma reunião com a empresa 99, para complementar o aporte para as escolas do grupo especial.”

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