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Prefeitura quer cobrar por serviços no Sambódromo

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A Prefeitura do Rio de Janeiro quer cobrar pelos serviços prestados no Sambódromo durante os desfiles do Grupo Especial e da Série A. O prefeito Marcelo Crivella informou que pretende publicar um decreto proibindo que órgãos públicos trabalhem em eventos privados com cobrança de ingressos.

Desta forma, caso a LIESA e a LIERJ, responsáveis pelo Grupo Especial e pela Série A, respectivamente, desejem utilizar serviços como de limpeza e saúde no interior do Sambódromo, deverão contratar a Prefeitura ou uma empresa privada. A Comlurb, por exemplo, já trabalha de forma remunerada em eventos como o Rock in Rio e a Fun Fest.

Pelo Twitter, a Prefeitura do Rio defendeu o novo decreto. “Com as novas regras, os contribuintes cariocas não mais pagarão os custos de eventos que rendem milhões aos organizadores privados. O modelo já é usado em grandes eventos, como o RockInRio. Na edição de 2017, os organizadores do Festival contrataram a Comlurb para fazer a coleta de lixo na Cidade do Rock. A Prefeitura dá mais um passo rumo ao ajuste de gastos, economizando recursos que poderão ser usados em áreas como saúde, educação e conservação.”

A LIESA divulgou uma nota oficial lamentando o decreto e destacando que a “população, que paga seus tributos, tem direito à prestação de serviços por parte do poder público, sem qualquer tipo de discriminação”.

Nota da LIESA

A Liesa lamenta e não concorda com as declarações do Exmo. Sr. Prefeito do Rio de Janeiro acerca dos desfiles das Escolas de Samba realizados na Passarela do Samba.

O evento, gerador de milhares de empregos, recolhe os impostos devidos, inclusive os 5% de ISS sobre todos os valores arrecadados, colaborando, direta e indiretamente, também, para que diversos outros setores da economia da cidade arrecadem mais, com valores revertidos para a prefeitura.

A Liesa argumenta que a população, que paga seus tributos, tem direito à prestação de serviços por parte do poder público, sem qualquer tipo de discriminação”.

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