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Grupo Especial

São Clemente convida 10 parcerias para a disputa de samba

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A disputa de samba da São Clemente reunirá 10 parcerias convidadas pela escola. As obras concorrentes deverão ser entregues em evento fechado para os compositores e segmentos no dia 21 de agosto, às 18h. A divulgação das datas das etapas do concurso acontecerá em breve.

No Carnaval 2022, a São Clemente será a quarta agremiação a se apresentar do domingo na Sapucaí. A amarelo e preto disputará o Grupo Especial. O enredo Minha vida é uma peça será desenvolvido pelo carnavalesco Tiago Martins.

Enredo São Clemente

Sinopse do enredo

Minha vida é uma peça!

I – O CÉU DE PG

Esta Peça Enredo-carnavalesco

foi escrita por uma legião de fãs.

Do tamanho do Brasil.

Demorou 42 anos

pra chegar a este palco/passarela –

portanto, nada de chororô,

aproveitem este “rir é resistir”.

E ao terceiro sinal,

no caso uma sirene,

quando a cortina

(que é um portão) abre,

e os holofotes acendem

para o Prólogo da Peça,

tem confete, serpentina,

fantasia preta-amarela,

num delírio total:

Nossa Estrela chega no céu, em festa.

Anjinhos não tocam harpas

pois estão se mijando de rir.

Todos os Comediantes

que lá estavam,

vieram receber o novo

Astro Eternizado

no Paraíso da Comédia Nacional.

Muitos já conheciam

esta montagem-espetáculo-desfile,

mas fizeram questão de voltar mais uma vez,

porque o ator merece!

O céu de Paulo

é um paraíso do bem,

da fraternidade,

da bondade e da…. Esculhambação.

Sim,

ele pega nos peitos de Derci,

imita Golias,

rodopia com Otelo

e aos aplausos de Costinha

PG exclama feliz:

“isso aqui parece

quando desfilei na São Clemente!”

II – HERMINIA AMARAL

E então ele, hiperativo mágico,

descobre que está de novo

na agremiação da Zona sul,

uma segunda vez, encantada,

em desfile atravessando a Sapucaí.

E os bobes de

dona Herminia

retornam a sua cabeça,

ele amarra o lenço estampado,

e num piscar dos olhos fascinados e maquiados,

ela, a genitora que divertiu a família brasileira,

dá as mãos a Carlos Alberto,

e “desce na poeira da poesia”

para encontrar seus filhos na Cena Seguinte,

em cima de carro alegórico.

Marcelina e Juliano empurram Soraya

para segundo plano

e reapresentam à Sapucaí.

aquela que é

a maior Mãe de todos os tempos,

Novamente ovacionada pelas arquibancadas.

Foram 15 anos,

centenas de representações

no teatro e na televisão,

três filmes que bateram todos os recordes

no cinema nacional,

um cantinho em tudo que é coração verde-amarelo;

mas agora só interessa cantar e sambar

por Ela,

por Ele,

por nós,

sobreviventes do hiato inconcebível,

que em epifania se revela catarse,

para entroniza-lá

“Herminia Amaral, a dona da zorra toda!”

III – FLECHA DO CUPIDO

E como a arte imita a vida,

ele foi mais feliz ainda no próximo setor da procissão festiva :

Thales e as crianças vieram dizer

que só o amor constrói,

que família são laços de afeto

e que viva a liberdade da gente ser aquilo que cada um é.

O que já era bom ficou perfeito,

porque a simplicidade tem o poder

de amolecer até o mais duro dos corações.

A parada vai fluindo e inspirando

resistencia bem humorada;

ensinando que felicidade é que nem Bumbum:

cada um tem o seu.

Sem imposição,

sem ódio,

sem vergonha.

E com solidariedade:

não existe modelo único de humanidade.

Pluralidade faz parte…

IV- BONDEDAZAMIGAS

Nesta cena da peça,

amigos da vida “fora da curva”invadem a pista para declarar

que nunca houve alguém como ele:

único, generoso, inesquecível,

poderoso, companheiro, e…. terrível.

Por isso este bonde da amizade

forma a quarta alegoria,

“o lado esquerdo do peito”,

já que amigo é coisa pra se guardar, celebrar,

e desfilar juntos,

num rolezinho pela Marquês colorida.

V – “D” DE DIVA DÉA, DULCE, DIVERSIDADE

Mas quem era

a Estrela da Estrela?

Ó musa

encantadora e desbocada,

vem pra Avenida ver o teu guri desfilar:

abram alas para o D de Diva inspiradora, Déa.

É ela quem desce o pano e fecha o portão encerrando esta

Comédia-homenagem à beleza do existir:

a maternidade da emoção –

Déa, a mãe da Mãe,

a que nos embala com seu canto de fascinação.

Oferecendo fundamental apoio do modelo feminino

que molda um libertário espírito para

semear a Caridade

(lembrem que “D” pode ser também de Dulce dos pobres”)

e aceitar a Diversidade.

Déa,

a íntima de todos nós por empatia.

Déa

mamãe genial do gênio aclamado,

que pariu a dupla perfeita pois a irmã devotada,

fiel escudeira Ju,

personifica “unha e carne”, “corda e caçamba”.

Déa,

a da voz que canta junto com esta multidão,

que a peça da vida dele é pra inspirar a rir e resistir,

com o Brasil seguindo em frente, em busca de um mundo melhor.

Epitáfio do Gurufim Carnavalizado:

Valeu PG!

Nada será como antes,

mas nada também foi em vão.

Você marcou nossas vidas,

você vive em nós;

e em teu nome, maravilhoso,

desfila hoje

a Familia Clementina

e

os sambistas da superação,

pois dias melhores virão!

Autores: O Povo Brasileiro fã de Paulo Gustavo e a Família Clementiana

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