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Série Ouro

Unidos de Bangu escolhe samba de Samir Trindade e parceiros

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A Unidos de Bangu realizou uma bonita festa, na Piscina do Bangu Atlético Clube, para escolher o samba-enredo para o Carnaval 2019. A vermelho e branco da Zona Oeste anunciou, na madrugada desta sexta-feira, 7 de setembro, a obra assinada por Samir Trindade, André Kaballa, Marcio de Deus, Wellington Amaro, Paulinho Ferreira, Henrique Costa, Fabio Fonseca, Fabio Martins, Neizinho do Cavaco, Julio Assis, Marlon P. e Vinícios Sombra como hino oficial para o próximo ano.

O canto forte e a vibração dos que estiveram presentes durante as eliminatórias foram o trunfo da parceria vencedora. Campeão em diversas escolas no Carnaval carioca, Samir Trindade destacou a importância de ganhar na escola. “Nosso samba foi feito com muito carinho para a querida Unidos de Bangu, o pavilhão mais antigo da Zona Oeste. Estamos muito felizes com o título e agora é a comunidade inteira com a escola numa só voz para brilharmos na Sapucai.”

Importância do samba

O carnavalesco Alex de Oliveira lembrou a importância de um bom samba para o conjunto do desfile da Unidos de Bangu. “Estou muito feliz com a escolha do nosso samba, que com certeza vai embalar o nosso desfile. Agora é sentar com nossa direção de Carnaval para alinhar detalhes e dar seguimento ao desenvolvimento do desfile. Avante, Bangu!”

Primeira escola a pisar a Sapucaí no sábado de Carnaval em 2019, pela Série A, a Unidos de Bangu apresentará o enredo Do ventre da Terra, raízes do mundo, que será desenvolvido pelos carnavalescos Edson Pereira e Alex Oliveira.

Samba campeão

Autores – Samir trindade, André Kaballa, Marcio de Deus, Wellington Amaro, Paulinho ferreira, Henrique Costa, Fabio Fonseca, Fabio Martins, Neizinho do Cavaco, Julio Assis, Marlon P. e Vinícios Sombra.
Intérpretes – Tinga e Leozinho Nunes.

Estende o tapete da história
Pro amor mais antigo, meu pavilhão 
Prepare o banquete da glória 
Vem da zona Oeste, essa devoção 
Os Deuses vem coroar
Deus Sol iluminar
Do alto nascia, a força da vida
Por todos os cantos se espalharia
Pacha Mama é mãe 
Do seu ventre um novo dia 
 
Ouro do chão, terra molhada 
Na sagrada fé, renegada
Matou fome da pobreza, foi a cura do mal
Nos salões da realeza, o prato principal 
 
Parmentier , brilhou em Versalhes
De rainhas e reis, navegou outros mares
Tesouro à moda francesa
Chegou no Brasil “real”
A doçura do índio, antes de Cabral 
Mãos plantaram um lindo matiz
As mãos que erguem meu pais
Da simplicidade, do cheiro de mato
Na ponta da enxada o nosso retrato
Lá vem meu celeiro
Semeia Bangu pro mundo inteiro 
 
Vamos plantar a paz
Chegou minha raiz, o caldeirão  vermelho 
Cresceu e não se desfaz
Alimenta esse povo guerreiro

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