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Veja as fantasias comerciais da Portela

Publicado

3 dias atrás

2 de outubro de 2024

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A Portela apresentou na noite de terça-feira, 1º de outubro, os figurinos das alas Comerciais para o Carnaval 2025. As vendas já estão abertas. Os interessados podem adquirir suas fantasias diretamente com os responsáveis pelas alas. Os contatos foram divulgados no Instagram da escola.

Fantasias comerciais

Ala 03 – Vendedores de sonhos… que trazem na bagagem repertório de vida e canções

O repertório de vida, canções e esperança dessas pessoas passa a fazer sentido no justo momento em que encontram o rio de gente que se move em busca do Sol, todos atraídos pela oportunidade de agradecer a Milton por tantos sonhos musicados. Em busca de um caminho feliz, estes sonhadores levam na bagagem muitos outros sonhos, vendendo-os à sua gente de fé, que em troca lhes sorri cantando.

Foto: JP Maia / Divulgação.

Ala 09 – Yanomami e nós: é aquele amor humano, que chega e diz que vai ficar

Ao entardecer, a caminhada não poderia desviar da celebração do elemento natural que assenta vida, forja existências e define identidades. Orgulhosos por terem a sua história louvada por Milton, os yanomami se juntam à dança de fé trazendo o pó da terra fundido em suas peles, numa demonstração inequívoca de que são, e seguirão sendo, seus corpos e a terra uma coisa só.

Foto: JP Maia / Divulgação.

Ala 16 – Cavaleiro negro que viveu mistérios e essas cores mórbidas, esses homens sórdidos, esse temporal

Com a chegada da noite, um solene mensageiro, conhecedor do lado oculto dos homens e sabedor de seus mistérios mais sombrios, mostra-se à romaria para alertar os fiéis portelenses sobre os perigos do breu. Com o início do temporal, ouvia-se apenas a voz solitária do cavaleiro que, num tom baixo e vigilante, murmura um pedido de proteção contra a sordidez humana e para que a chegada até o altar tão sonhado ainda fosse possível. É tempo de escuridão na estrada do Sol.

Foto: JP Maia / Divulgação.

Ala 20 – Bem mais perto que pensamos… a folha da juventude é o nome certo desse amor

“Quero falar de uma coisa”, disse a juventude ao alcançar a vereda de fé. Exibem em seus rostos o sorriso de quem acredita em Milton e no amor como se ambos, Milton e o amor, fossem uma coisa só. Ostentam novos cantos, novas formas de expressar sentimentos que a escuridão teimava em podar; mas a dureza da noite haveria de se dissipar em um chão de folhas, coração, juventude e fé, pois toda primavera é inevitável como a luz. Há, enfim, alegria e muito sonho espalhados no caminho, pois renova-se a esperança, nova aurora a cada dia. Nova aurora cada vez mais perto.

Foto: JP Maia / Divulgação.

Ala 23 – Batucando por fé e destino, os mil tambores de Minas soarão

A África mineira tem gosto de Sol. E um, dois, cem… mil tambores evocam o raiar da manhã tão sonhada. Os vales das Geraes louvam a chegança da Portela às curvas das montanhas que guardam um rei. Honrados, os protetores do altar de Milton ressoavam os tambores de Minas para acolher a procissão que chegava, Águia sagrada à frente, e o povo na rua cantando a festa do divino carnaval que fariam pelo resto de suas vidas.

Foto: JP Maia / Divulgação.

Ala 26 – Eu quero é viver o sol, o meu futuro é luz e calor

A andança até Bituca, uma quimera negra e bela, é o encontro com a beleza da vida, e também a renovação da fé na irresistível força do Sol e na certeza de um futuro luminoso e caloroso. O caminho iluminado até o altar de Milton cumpre o destino contemplado desde o primeiro passo dado naquela viagem: o de um novo mundo, com mais luz e um gosto inefável de amor. Estão diante dele.