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Corte do Carnaval 2024 está eleita

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A Riotur escolheu na sexta-feira, 1º de setembro, em evento na Cidade do Samba, a Corte do Carnaval Carioca 2024. Foram eleitos Caio César (representante da Mangueira”, como Rei Momo; João Vitor Tavares (Rosas de Ouro), como Vice-Rei Momo; Gabriela Mendes Medeiros (Mocidade Independente de Padre Miguel), como Rainha do Carnaval; Bruna dos Santos Gomes de Menezes (Mangueira), como 1ª Princesa; e Ana Carolina de Souza (representante da Unidos de Bangu), como 2ª Princesa.

A vencedora da disputa ganhou um prêmio de R$ 45,5 mil. Já as segundas e a terceiras escolhidas pelo júri e por meio do voto popular levaram, cada uma, o valor de R$32,5 mil. O Rei Momo eleito faturou R$45 mil e o Vice-Rei, R$8 mil. Esta foi a maior disputa já realizada na história da Riotur, que antecipou, em quatro meses, o início da escolha que agitou as redes sociais e as torcidas das escolas de samba. No total, 106 candidatas se inscreveram no concurso para Rainha e Princesas e houve 25 candidatos para o posto de Rei Momo.

Corte do Carnaval 2024 está eleita

Foto: Fernando Maia / Riotur.

Disputa

A nova Corte do Carnaval foi eleita por meio da disputa mais acirrada da história da Riotur. O resultado teve como base o somatório das notas de 10 jurados (de 1 a 5) com o adicional de 3 pontos para o mais votado pelo júri popular. Mais de 200 mil pessoas ajudaram a escolher por votação no portal de notícias G1, que encerrou às 18h de sexta-feira, 1º de setembro, um recorde para as disputas.

Para o presidente da Riotur, Ronnie Costa, a nova Corte enfatiza, mais uma vez, a representatividade do Carnaval carioca e do concurso. “É com imenso prazer que, a partir de hoje, temos uma Corte representativa, por meio de uma disputa democrática e inclusiva. Ao longo das etapas eliminatórias, o público pôde conferir cada história dos finalistas, suas trajetórias e acompanhar todo o trabalho – que acontece durante o ano inteiro. A disputa reforça que o samba é cultura, é também o fortalecimento da maior representação artística do país: o Carnaval. E que começa aqui, no Rio de Janeiro, com a nossa festa e símbolos, como a Corte Real.”

Evento

Centenas de pessoas marcaram presença na final do concurso, que teve a Cidade do Samba como palco principal da festa. Para fazer da noite ainda mais memorável, a trilha sonora ficou por conta dele: Diogo Nogueira, que animou o público com o melhor da música brasileira com um show mais que especial.

Quem estava em casa não se sentiu excluído da celebração, já que o evento foi transmitido em tempo real pelo canal oficial da Riotur no Youtube, e pôde ser assistido diretamente pela plataforma. Sob a batuta do apresentador e carnavalesco Milton Cunha, quem estava ligadinho na transmissão não perdeu nenhum momento do ‘esquenta’ antes do início do evento.

Ao todo, aproximadamente 25 mil pessoas assistiram a transmissão via internet, que seguiu em todas as várias fases do concurso. Para quem quiser conferir as imagens, basta acessar a página oficial da Riotur.

Diversidade

Para quem acompanhou o desenrolar do pleito, a diversidade foi o lema que carimbou o evento, que teve os coreógrafos Mayara Lima e Alex Coutinho como coordenadores artísticos das apresentações.

Mayara demonstrou sua alegria em ter sido parte da disputa. “Nunca imaginei estar aqui como coreógrafa, nessa nova reformulação é muito importante. Fico feliz e honrada de fazer isso junto ao Alex, podendo mostrar um outro lado meu, que é o de professora de samba. A próxima Corte vem com passistas maravilhosas.”

Já para Alex, a alegria em ver as passistas na passarela se torna motivação para o mundo do samba. “Aprendemos muito ouvindo as vivências das candidatas, com todas tendo a chance de ampliar suas vozes, representando nossa classe com muito samba no pé. Como diretor de passista, amante do samba, que trabalho com o samba no mundo todo, me sinto lisonjeado e só posso agradecer.”

Personalidades

Duas outras personalidades também puderam ver de perto cada fase do Concurso: Wilson Dias e Bianca Monteiro, apresentadores da disputa. Para eles, que já estiveram presentes como Rei Momo e Princesa, estar nessa fase os enriqueceu como profissionais do samba.

Wilson que carregou a coroa nos anos de 2014, 2015, 2016, 2019 e 2022 exultou seu crescimento com a disputa. “Escutar cada história, cada comunidade gritar, de verdade, me tornar hoje, um outro profissional. Saio deste concurso com muito mais bagagem do que eu entrei”, comenta Wilson, que foi Rei Momo.”

Para Bianca, a reverência à ancestralidade, escolhida para o último dia, é uma forma de homenagear o passado e olhar para o futuro, que já se inicia com a nova Corte 2024. “Trouxemos a África como ancestralidade para o palco, já que acreditamos que só chegamos aqui por conta deles. Estar ao lado do Wilson, já estive dois anos como Princesa e hoje apresentadora, é um outro degrau na nossa vida. E poder constituir isso junto, não tem palavras. Estávamos acostumados a nos expressar e movimentar com nossa dança, e agora fazer isso com o microfone, é uma experiência única. Entrar na mudança do Concurso é uma vitória. É o samba vencendo.”

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