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Série Ouro

São Clemente mostra fantasias para o Carnaval 2024

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A São Clemente revelou duas fantasias que levará para a Sapucaí no Carnaval 2024. Os figurinos são parte da homenagem que a escola de Botafogo fará ao compositor Zé Katimba, multicampeão de samba-enredo pela Imperatriz Leopoldinense.

És dono do Carnaval! Só da Lalá

Fantasia São Clemente

Foto: Divulgação.

Chegou a hora de visitarmos a poética de Zé Katimba para o universo dos desfiles das Escolas de Samba, e não poderia ser um caminho diferente: Vamos pegar o trem do ramal da Leopoldina, descer na estação de Ramos e subir o morro do Alemão para encontrar os acordes que encantam a Rainha de Ramos nos seus mais de sessenta anos de história.

Já era a manhã de uma segunda-feira de carnaval quando os versos de Só da Lalá embalaram a Imperatriz em seu memorável desfile no ano de 1981. Pierrôs, arlequins e colombinas misturavam-se a massa de brincantes e foliões que empolgaram a avenida cantando “Quem dera que a vida fosse assim… Sonhar, sorrir, cantar, sambar… E nunca mais ter fim” e conquistaram o primeiro bicampeonato da verde, branco e ouro leopoldinense.

Um dos símbolos afetivos desse desfile foi a figura do pierrô, aqui representado nas cores da Imperatriz com estética inspirada nos figurinos originais confeccionados por Arlindo Rodrigues para este carnaval apoteótico.

Resistir era preciso

Fantasia São Clemente

Foto: Divulgação.

Durante a ditadura militar, a arte desempenhou um papel crucial como forma de resistência. Escritores, músicos, compositores e artistas das mais diversas manifestações da cultura, cientes das restrições à liberdade de expressão, utilizaram suas obras para transmitir mensagens revolucionárias e questionar o regime autoritário.

Um dos grupos mais perseguidos pelo governo ditatorial que imperou no Brasil por duas décadas foram os estudantes. O discurso filosófico e social que reverberou entre os jovens alunos dos cursos secundaristas e universitários foi alvo permanente de perseguição por parte dos que defendiam o golpe.

Na Imperatriz Leopoldinense, Zé Katimba apoiou e defendeu a formação da ala dos estudantes formada por um grupo de jovens que por diversas vezes foram perseguidos e ameaçados. Nascia na Verde e branco da Leopoldina uma semente de resistência que se mostraria bastante ativa nos movimentos de luta e oposição.

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